Pois, hoje é segunda-feira, dia que por natureza já é enfadonho, por ser inicio da semana de trabalho! Mas que fica imediatamente pior pois é dia de entregar o meu filho no infantário. Para no final do dia regressar à progenitora, o mais complicado é a falta que nos faz o sorriso de uma criança alegre e contente por estar ao pé de nós.

Mas o pior é ter de fazer de conta quando o vou deixar no infantário, tentar minimizar o acontecimento perante as lágrimas dele e a dizer que não quer ir, que quer atirar pedras, ou passear comigo, ou aquilo que lhe vem a memoria de uma criança de 2 anos.

Pensar o pior, nunca pensamos, pois apesar de estar contra a minha vontade num infantário que nem sempre cumpre regras e que só à 2 semanas conseguiu alvará e no entanto labora a uns 5 anos. Devo dizer que a minha única certeza é ter garantido alguma confiança durante esta minha batalha em algumas pessoas de lá, mas coração que ama nunca descansa.

Mas diga-se a bom Dom da verdade, esta sempre melhor no infantário de que com a mãe, que continua a fazer das suas  e envolve a outra filha dela nas confusões dela. Sim, ela tem uma outra filha de um relacionamento anterior.

E como eu as vezes penso que a posição dele, é a melhor, ele ficou cheio, ficou simplesmente cheio, pura e simplesmente!!!!

Ficou farto de ter que a ouvir a implicar com tudo e por nada, ficou farto de a ter de convencer a poder ficar com a filha, ela não permitia mais que um dia era ir buscar no sábado e entregar no domingo, quando a conseguia convencer a levar a menina de férias, sempre pouco tempo.

Ele cansou, ele descalçou as luvas e disse desisto, revoltado, e triste, certo, mas de que vale a pena gritar???

Eu ajudei a criar aquela linda menina, e sempre que ela me via, atirava-se ao meu pescoço e abraçava-me e cobria-me de beijos, agora só a posso ouvir a chorar, fechada numa divisão da casa a chamar por mim, pois a mãe não a deixa vir ter comigo.

É fácil de perceber porque, para a menina não me contar coisas, para não falar comigo e não ficar a saber de determinadas coisas. A culpa quando é muita até os filhos ela envolve.

Li ontem, num blog (que aguardo, autorização,para colocar aqui), de outra desistência, de um homem que lutou pelo filho, que fez tudo, e que perdeu empregos e saúde, para poder ter o filho, mudou métodos e acções, só não mudou cabeças de pessoas retrógradas. O resultado foi desastroso, o menino morreu!!

E agora, a quem ele pede responsabilidades, a quem ele dá descanso a sua alma, sabendo que pode colocar um ponto final?

É que depois todos os que se envolveram, não aceitam responsabilidades.

Mas eu vou pedi-las se algo acontecer e por nome, individualmente a todos os que estão envolvidos, e a justiça será feita de uma forma ou de outra.

As saudades, são muitas, filho, vamos atirar pedras???

No nosso rio da saudade