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Não Entender, os Problemas


Eu aqui já disse que os direitos que os pais acham que tem, não são os deles, são os directamente atribuídos aos nossos filhos que por defeito, nos são transmitidos. E não nós que temos sobre os nossos filhos.

A minha ex, acha que tem todos os direitos e transforma, numa arma de guerra uma criança, e a nós pais pedem nos que olhemos para o outro lado, que pura e simplesmente ignoramos as situações, mas para além de tudo no exemplo que a minha ex, faz, ainda ontem efectuou mais uma, como retirar o meu filho do infantário onde ele estava, com a desculpa de que no infantário onde estava não tinha actividades para a idade dele.

Isto após 18 meses de insistência minha que ele não deveria estar naquele local, por os mais diversos motivos, por ter tido que me incomodar com o infantário por eles não cumprirem as suas próprias regras internas, e ser tratado de forma diferente dos outros, e a bom dom da verdade os mesmos tinham e tem actividades para as crianças a minha ex companheira é que não as pagava por tal ele não as fazia (lógica).

As outras que eram gratuitas efectuava sempre (lógica), agora retira-lo nesse pretexto, não comunicar o pai, que tem uma ordem que pediu em tribunal que ficasse escrita de forma a que fosse cumprida (diga-se que ela tem a guarda partilhada, e que detém a residência do menor, dai estar no seu direito de retira-lo do sito infantário), mas que tem de me informar e de me indicar para onde como e quando vai, pois o tribunal para além de indicar que teria de o ir buscar ao infantário as quartas e entrega-lo as segundas de 15 em 15 dias, estou livre de visita-lo no infantário ou no local onde esteja, sempre que quiser.

Mas como quase todas as mulheres fazem e desfazem e não cumprem com o que está estipulado e querem sempre que viremos as costas, e no seguimento do que disse a Sra. Procuradora na passada quinta-feira num colóquio que foi efectuado na Livraria Almedina, os homens não fazem as coisas por ciumes (alias nunca os tive), mas pelos direitos de podermos estar com os nossos filhos e de pudermos partilhar todos os momentos que nos são possíveis.

Além disso, como ela sabia que eu ligava todos os dias para o infantário afim de saber o estado do meu filho e sempre que podia me encontrar com ele,apesar de tentar evitar, pois ele ficava a chorar e a pedir para vir comigo, e eu não podia fazer isso, por mais que me apetecesse, não tinha esse direito e isso importuna-a imenso, pois ela infelizmente não se preocupa com o nosso filho.

Luto por ele, hei-de lutar sempre as vezes é difícil, as vezes contra tudo e contra todos, mas não é por mim, é por querer estar com ele, e isto não é só, o facto de lhe contactar e tentar saber o que ela ia querer fazer e onde o colocaria, a resposta para além de nula é que nada tenho haver com isso e que não tem nada decidido (sabendo eu há já algum tempo, que ela havia tentado o colocar no mesmo infantário onde esta a meia irmã dele).

Ora surge nova questão, se não tem nada decidido, onde fica ele, quando ela supostamente tem de ir trabalhar? Fica bem, onde é esse local, e existe como ela diz actividades para a idade dele?

E este meu contacto foi efectuado as 16 horas e 49 minutos, e o meu filho tentou pedir a mãe para falar comigo,mas que ela não deixou e pegou colocou-o a dormir, quando sabia que as 18 horas o iria buscar, chegado lá e ele a dormir a festa que ele não fez para sair de casa e o choro que tive de enfrentar e que tive de aguentar para que ele de SAP feito e com sono, enfrentei…mas tive a minha paciência e enfrentei a fera de frente, com mimos e carinho, brincadeiras e imensa paciência, lá o consegui trazer para a normalidade da personalidade dele e puder brincar com ele uns míseros 20 minutos antes de o ir entregar novamente.

Se isto era necessário? Não tudo era evitável se houvesse uma coisa chamada respeito e comunicação, ela falava e dizia as intenções dela e eu concordava ou não, no caso concordaria, mas diria que seria melhor, primeiro ver um local até que fosse de fácil acesso para tanto eu como ela o fôssemos buscar e ver quando quiséssemos, e não efectuar as situação a rebelia e em cima do joelho, quem faz isso com uma criança, só quem não é bom da cabeça.

E chamam a isto justiça? Justiça vou eu de a ter de fazer, tendo agora que comunicar a advogada, para que comunique a advogada dela, que por sua vez informa-a a ela que irei levar o caso há juíza que por sua vez vai receber uma multa e andar toda a gente a perder tempo, quando era desnecessário.

Lembrem-se não é a guerra, isso não se quer nunca, mas é tentar lutar pelo mesmo espaço e pelo direito que os nossos filhos tem de estar com ambos os pais e de nós homens lutarmos sempre por eles e apesar das adversidades e de como d. Quixote lutarmos contra os moinhos das mentalidades sujas de algumas mulheres e de pensamentos retrógrados dos juízes, que um dia venceremos, porque como muita coisa neste pais estão ultrapassadas e um dia, um dia…sei que iremos conseguir…

Guerra


Tudo começa, e com o passar do tempo, é história, e como todas as historias tem o valor de uma moeda, pois ambas têm 2 faces!
A minha vida mudou com o nascimento do meu adorado filho, eu sofria, mas deixei-me estar, eu chorava, mas aguentei-me, até não conseguir mais, até se ter ultrapassado todos os limites da razão, até o negro ser branco e o branco ser vermelho, resistir, havia sido inutil.
O meu filho quando nasceu foi a mais fantástica sensação que tive, não houve dinheiro, acontecimento, que me tira-se a alegria de o ver quando nasceu, de lhe ter cortado o cordão umbilical, e o ter sentido com aqueles olhos em forma de amendoa, a segurar o meu dedo com aquela mão, pequenina, tão frágil e doce.
Ajuda-lo a limpar, a pesa-lo, e a vesti-lo, nada no mundo compensa este sentimento, passei o natal sozinho, mas com vontade de o trazer para casa, e o ter bem perto de mim.
Logo nessa altura as "guerras" se iniciaram com a mãe dele, e eu desisti de tudo, não conseguia mais, tive de me afastar, tive de sair para poder viver novamente.
Só não, ultrapassei a tristeza de o ter que deixar, mas para onde o levava?
Os pais, não tem tanta sorte, ou aguentamos sofrer ou largamos os nossos filhos as amarguras das mães, elas também poderão dizer o mesmo, mas a elas é mais fácil, mais linear pois ficam com tudo, e tentamos sempre passar panos quentes para que elas, não possam se vingar nos filhos.
Eu não tive, nem tenho tanta sorte, a minha largou-o com 6 meses e foi com uma amiga para fora, durante 6 dias!Não querendo saber.
Para passear, coloca-lhe a vida em perigo, colocando a frente, sem cadeira e sem qualquer segurança (leia-se criança com 2 anos), e os pais todos perguntam...onde esta a policia? O que fazem com as nossas queixas a segurança social? Os Juizes?
Nada, simplesmente ignoram...simplesmente dizem é necessário mais...
Mais como??? Que seja prostituta??? Que se drogue em frente dos juízes???
Dá-se provas e nada, da-se imagens e nada, só falta começar todos numa loucura de tiros a tudo e a todos, e esta feito!
As pessoas revoltam-se quando vêem na tv, mães que matam os filhos ou pais que os raptam e perguntam-se porque...
É fácil, a resposta, porque ninguém liga, ninguém ouve, deixam os filhos serem usados como armas de guerra de uma estupidez, seja ela da mãe seja do pai!
E ninguém liga, nem ouve...no meu caso, fiquei sentado desta ultima vez a ver o cabelo do meu filho crescer, até ficar com tranças, cansei, não adiantou falar, dirigi-me a uma cabeleireira credenciada, e com formação...perguntam vocês, e???
Bem o e, que a mãe pegou nele quando o viu e com uma maquina de uns amigos rapou-lhe o cabelo todo, como dizendo eu é que mando, eu é que sei...quem paga??? O filho...
Será assim sempre, eu sei, mas hei-de continuar a gritar, um dia, um dia eu sei que nos hão de ouvir e os pais terão os mesmos direitos que as mães...um dia..um dia...