Todos nós cometemos erros, isso é certo, e dai? Bem é que os erros servem no caso, para acumular, é que num processo de regularização paternal, não basta só as palavras e testemunhas, principalmente quando é contra a mãe, é necessário também provas factuais, como me disse uma vez um advogado pertencente à APPACDM, “se vamos para tribunal atirar folhas de papel, toda a gente se desvia, mas se deixarmos acumular, e depois atirarmos com um livro, já é mais complicado, pois já tem um certo peso…”

E agora tem sido todas as quarta-feiras (deve ser praxe), ela querer cometer erros, atrás de erros e vir com ameaças, para além de bulling, ou pressão psicológica, eu tive a sorte de ter conseguido audiência a um ano em tribunal e pré-regulamentar o meu caso, o que faz que alguma da pressão que ela me fazia, na pratica seja anulada, pois existe algo determinado pelo tribunal que a limita nas acções de pressão, como costumava a fazer-me, escondendo-me o filho e limitando todos os contactos com ele, só para me provocar ou chantagear a fazer o que ela queria.

No caso de ontem, não era por a minha ex-companheira ir a um casamento com o “amigo” dela, mas sim por ser o meu fim de semana, por implorar, para passar a véspera de Natal, ou o dia de Natal e me ser recusado, só porque ela queria ficar com a passagem de ano livre afim de ir passear, por lhe pedir com meses de antecedência para ficar com o meu filho nas férias e levar com um não na cara, por pedir para o levar ao medico e dizer-me que uma cabeleireira sabe mais de problemas de pele atópica que um dermatologista.

O meu filho, não é um inconveniente, é uma criança que foi colocada no mundo pelos 2 e que merece todo o amor e carinho, atenção e disponibilidade, não um inconveniente que serve de arma de arremesso, e de moeda de troca para a satisfazer os caprichos dela. O meu filho ontem vinha com cabeça feita contra mim, mas para já vou conseguindo contornar a situação e não dar ênfase a questão e brincar com ele e lentamente, mostrar-lhe o quanto estou do lado dele e gosto dele, para já! E reparo que a cabeça dele fica, a pensar o normal em todas as crianças, porque o meu pai não entra em casa da mãe? Porquê não podemos ir passear todos, ele ontem pediu, para o levar a praia e a mãe, e a irmã e com os avos, claro que a resposta não pode ser não, tem de ser contornada a situação com um talvez, um dia, pois não posso lhe mentir, dizendo algo que depois o possa desiludir, tem sempre de tudo ser bem contornado para não colocar ninguém em cheque, para ele perceber as diferenças de postura.

Ele pede para eu entrar, pois entende que ali é o meu lugar, e não qualquer outro individuo, mas já não é o meu lugar, há muito que me libertei da má influencia da mãe que um dia já morou no meu coração, mas todos cometemos erros, não somos maquinas, somos pessoas com defeitos e virtudes.

Não quero guerras, e não as provoco, mas não sou deus para dar a outra face, tenho de delinear uma fronteira, entre o que pode e o que não pode ser feito, não posso ceder, quando não me cedem nada, só o que convém a outros, a mim também não me convém muita coisa na vida, mas aguento e luto, por um dia… quem sabe um dia…podermos estar juntos filho… um dia…